Estava numa acesa discussão com um “perito” quando este me quis convencer da validade dos seus argumentos recorrendo à figura de Aristóteles. Naquele preciso momento lancei a caneta para cima da mesa, encostei-me na cadeira e assumi os movimentos daqueles bonecos que a malta pirosa mete na parte de trás do carro, reduzindo a minha actividade cerebral para dois graus abaixo da tida por esses mesmos bonecos.
É que uma coisa é termos uma discussão a sério, com dados sérios, conhecimentos novos, outra é chamarem em sua ajuda um grego morto, cujo mote principal era de que o conhecimento tinha já sido todo descoberto, nada mais restando do que uma divina recapitulação. Pior só mesmo se ele citasse Sócrates. O nosso!
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