Uma historia de humanitarismo

Num país isolado havia uma aldeia onde os seus habitantes, por se manterem longe do progresso (teoricamente falando), mantinha o seu natural desconhecimento dos hábitos mais básicos que qualquer criança, que nasça com bytes no cérebro (e aqui passam a ser testemunhas de que eu não chamei acéfalo a ninguém), nem precisa que lhos expliquem.
Certo dia as forças da natureza revoltaram-se e aquela gente que apenas procurava o seu sossego foi praticamente toda dizimada. Atentos às condições meteorológicas de todo o mundo, deslocaram-se ao local alguns entendidos no assunto para estudarem o fenómeno e por milagre (diziam os que nunca tentaram entender como as coisas acontecem) encontraram uma criança, ainda pequena, ainda com vida.
A criança, muito assustada, repetia sem cessar uma única palavra e sem entender o que a criança queria dizer adoptaram essa palavra para ser o seu nome. E assim a criança foi a ser conhecida por Mus.
Resgataram a criança e trataram de conseguir uma família que a acolhesse. Uma família estável com uma criança, mais ou menos, da mesma idade para que a criança conseguisse adaptar-se da melhor forma ao novo habitat.
Passaram dias, semanas, meses... (e também posso dizer anos? OK!), anos... e a criança foi crescendo feliz junto do seu "irmão".
Eram felizes os dois!
Partilhavam tudo e certo dia estava a criança adoptada com um sumo à sua frente, uma palhinha mergulhada no sumo, e não sabia o que fazer e foi então que o seu "irmão" lhe disse...